A falta de oferta de milho no mercado tem ocasionado aumento de preço. No Porto de Santos, a cotação ficou em R$ 64,10/66 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), o preço chegou a R$ 64/65 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 58/60 a saca em Cascavel. Em São Paulo, os valores ficaram entre R$ 62/63 na Mogiana. Em Campinas CIF, o preço foi de R$ 63,50/66 a saca.
No Rio Grande do Sul, a saca foi negociada entre R$ 66/68 em Erechim. Em Minas Gerais, o preço ficou em R$ 57/60 a saca em Uberlândia. Em Goiás, a cotação esteve em R$ 55 – R$ 56 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, o valor foi de R$ 54/55 a saca em Rondonópolis.
Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado encontrou dificuldades para obtenção de ofertas, limitadas, o que garante sustentação aos valores do cereal.
Mato Grosso
Os relatórios do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) indicam incremento de 4,35% na projeção da área de milho nesta temporada, em relação à última estimativa, indicando um total de 5,42 milhões de hectares cultivados pelo Estado.
Já em relação à produtividade, o Estado fechou na média de 109,02 saca/hectare e a produção ficou em 35,45 milhões de toneladas. No que se refere à safra 2020/21, a demanda aquecida, a expectativa de redução das áreas de algodão, a comercialização de grãos e insumos avançada e a elevação dos preços do cereal em patamares recordes para o estado, são fatores que justificam a estimativa de aumento da área de milho na próxima temporada em 5,03%.
“Com isso, a produção pode atingir os 36,29 milhões de toneladas, ultrapassando a soja pela primeira vez na série histórica em Mato Grosso”, conclui o instituto.
Conforme citado no começo da matéria, o valor do milho está sendo comercializado por R$ 54/55 a saca em Rondonópolis.
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